Entrei na basílica da estrela em Lisboa
Era manhã muito nova, a cidade acordava
Sentado ali no banco eu não pensava
Sem qualquer preceito permaneci ali
Quanta exuberância do barroco e neoclássico.
Pela arquitetura da grande cúpula
Se via os primeiros raios de sol entrando
Os pássaros cintilavam com um silêncio absoluto.
Como é bom a ausência de ruído. O mundo só faz ruído.
As pessoas que ali estavam entraram num silêncio profundo
Habitavam e cooperavam para perpetuar aquele silêncio.
Entrei para dentro…
O sino tocou…
Alcancei um estado de paz jamais sinalizado.
Lembramos o sangue e o corpo daquele que todos em conjunto falam:
Santo, santo, santo!
Anúncios